Um material elaborado pelo Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) com o título “A Intermediação do Seguro no Brasil e os novos canais de venda” traz como conclusão o fato de que o consumidor brasileiro ainda prefere contratar apólices com o corretor de seguros.
O dado foi fruto de apontamentos que indicam que, apesar da hiperconectividade e das possibilidades oferecidas pela internet no segmento, a contratação da apólice ainda tem o corretor como figura-chave e a explicação para isso reside no receio do serviço comprado ser falso ou diferente do anunciado na web. No entanto, aplicativos e sites de cotação funcionam muito bem como mecanismo de entrada para o corretor.
O estudo também identificou que o seguro é o produto com o maior índice de rejeição para compra on-line. De 22 itens elencados na pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), os seguros aparecem na última colocação, com apenas 6% de aceitação. O estudo também compara o Brasil e outros países nas formas de distribuição e contratação do seguro. Nele é possível perceber que os canais modernos de venda direta, como a Internet e dispositivos móveis, ainda respondem por uma parte pequena dos prêmios no mercado mundial de seguros. Sendo assim, os meios tradicionais que incluem corretores, agentes, bancos e outros intermediários, continuam dominando as vendas.
O estudo está disponível para download gratuito no site cpes.org: http://cpes.org/acervo/a-intermediacao-do-seguro-no-brasil-e-os-novos-canais-de-vendas-i-textos-de-pesquisa-no-6/