Crescimento do Setor de Seguros deve ser de até 15%

Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) concedeu entrevista ao Correio Braziliense e demonstrou otimismo para o setor de seguros.

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Dyogo Oliveira, presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) concedeu entrevista ao Correio Braziliense e demonstrou otimismo para o setor de seguros.

A previsão de Dyogo contudo é de um crescimento de 15% para o setor de seguros. Bem acima da projeção do PIB do ano, que gira em torno de 2,8% segundo o FMI.

Dyogo Oliveira, Presidente da CNSeg comenta sobre o setor de seguros

“Eu sou otimista. O nosso setor é muito conectado com a economia e costuma crescer acima do PIB. Essa é uma tendência que deve continuar.”

Ex-ministro do Planejamento do governo Michel Temer destacou que as estimativas da CNSeg são de avanço de 10% a 11% (descontada a inflação), uma expansão acima das projeções de mercado. 

O presidente da CNSeg também acredita que o país poderá crescer acima das previsões no próximo ano. Mesmo com as estimativas do mercado indicando uma redução no crescimento da economia devido às taxas básicas de juros (Selic) chegando a 13,75% ao ano em agosto.

“Estou bem otimista, porque acredito que, no próximo ano, pois não haverá mais guerra na Ucrânia e será possível um afrouxamento da política monetária ainda no primeiro semestre.”

A economia deve acompanhar esse crescimento?

Segundo a avaliação de Dyogo, o mercado de trabalho deverá continuar aquecido, aumentando a renda dos trabalhadores já que o índice de ocupação já recuperou o patamar pré-pandemia.

“Não tenho nenhum motivo para acreditar que o Brasil vá crescer menos de 2% no ano que vem.”

Oliveira ainda fez uma análise política do cenário atual com o intuito de acalmar os ânimos, você pode conferir a matéria na íntegra clicando aqui.

Concentração do mercado de seguros

Ao contrário do setor bancário, em que as cinco maiores instituições do país detêm quase 68% do mercado de crédito, o segmento segurador tem concentração menor, pois entre as 146 empresas do ramo de seguros gerais, excluindo saúde, os cinco maiores grupos detêm 61,9% do mercado, conforme dados de janeiro e agosto deste ano.

Ao mesmo tempo, segundo levantamento feito com base no Índice Herfindahl-Hirschman (HHI), tradicional indicador do grau de concorrência em um setor, entre janeiro a agosto, a média ficou em 10% em 2022, um percentual levemente superior aos 9,9% registrados no mesmo período de 2021. Conforme a metodologia do HHI, até 15%, o grau de concentração é considerado baixo; entre 15% e 25%, moderado; acima de 25%, a concentração é alta.

“Existe uma leitura equivocada de que há muita concentração do setor. Contudo, esses dados mostram que existem alguns ramos onde a concentração é maior, contudo, na média, ela é bem baixa”, destacou Dyogo Oliveira.

Nesse sentido, a SUSEP divulgou que do final de janeiro até a sexta-feira (11/11), 8.967 novos Corretores de Seguros foram registrados entre pessoas físicas e jurídicas. Ao todo são 124.512 profissionais regularizados. 4.436 novas empresas Corretoras de Seguros criadas no mesmo período, que já somam mais de 55 mil em todo o Brasil.

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Artigo por

Charles Poltronieri
Fundador e CEO da Infocap TI, atua no mercado de seguros desde 1985, sendo professor da Escola de Negócios e Seguros há mais de 20 anos, onde ministra as disciplinas de Gestão Empresarial para Corretores de Seguros e Noções de Informática. Apaixonado por tecnologia, formado em Ciência da Computação, Pós Graduado em Análise de Sistemas e com MBA em Gestão Empresarial pela FGV/RJ. A base da experiência foi adquirida trabalhando na área de TI de 3 seguradoras (Novoseguro, União de Seguros e Bradesco Seguros).
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